sábado, 22 de outubro de 2011
Bomba Atônita (Música)
Tudo por Amor (música)
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
a alegria é louca
Nasci assim : pra lua - pras estrelas - sem nenhum apego as tragédias
Muitos me chamam LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINDA
colocam cadeiras na rua para ver a minha alegria passar
Decidi assim SORRIR - SORRIR e SORRIR
ABRAÇAR - ABRAÇAR - ABRAÇAR
"e cheguei a conclusão que é melhor ser alegre que ser triste"
E essa LOUCA ALEGRIA toma conta de mim.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
rabo de vaca (do livro diário de guria III)
Gosto mesmo é de Rabada
depois de comer
a carne
afiar os dentes
nos ossos
coloco-as ao sol
são minhas bonequinhas
toda a minha família
Aí feliz pra toda a vida
bem denoitinha
quando o sol já fechou a sua casa
declarando fim de festa
puxo a saia de Neusa
e vamos ao quartinho
de costura na dispensa
da vovó Leonarda
Daí inventamos
roupinhas – saias de crochê
vestidos de chita
blusas de algodão
conjuntos de morim
para as minhas bonequinhas
toda a minha família – vestida
nos ossinhos da Rabada
E lá se foi uma Vaca!
sábado, 9 de julho de 2011
sistemas: dentro; fora ou perfeito e imperfeito do presente do indidativo verbo viver
não morro
estamos predestinados a viver sempre
páura da vida que não pára de pulsar
medo da morte que não mais virá
sigo lenta
sigo leve
sem nenhuma proposta capitalista de dar certo
nessa competição estriônica sem dar vasão as saidas
às vidas que se criam dentro
sigo dentro
sigo infinito
se não se encontram
se perdoem nas incompetências
não é culpa do sistema de dentro
mas do sistema que se criou aqui fora
todos estamos para a vida infinitamente
e sem pressa tudo vai existindo dentro e fora
sempre : independe da gente
é como caminha o sistema de dentro
sábado, 9 de abril de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
será seXO ou seRÁ AMOR
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Redenção (do livro e peça "As Estrelas Não Dormem"
Abençoai todos os astros que me defenderam: o Céu! a Lua! e as Estrelas! Que caiam naquele momento tão soturno e eu uma a uma bebia pelos olhos para não morrer sucumbida pela terra.
Fazei presente o mais alto dos espíritos para que enfim possamos continuar a vida pura e boa que desponta a cada manhã do dia.
Somos eternos no nosso sofrimento como somos eternos em nossas bem - aventuranças.
Bem-vindos aqueles que sofrem nas profundezas e conseguem limpar o mal e ganhar o gozo.
Bem vindo o homem e a mulher que se apaixonam mesmo em dia de chuva, noites sem Estrelas.
Bem-aventuradas as crianças sem pai sem mãe e que andam soltas pelo mundo, porque não é de pai nem de mãe que o espírito carece, mas de amor puro, amor, sem laços e sem desenganos.
Perdoai aos Homens por tamanhas crianças que somos e ainda acreditamos que somos pai e mãe de nossos filhos.
Deixemos que tudo corra sem nascente e sem fim, mas novo cada dia.
Perdoai aos pais e aos filhos por tamanha decepção ao andarmos juntos e, aos que virão, que tenhamos a sabedoria do tempo de não cortar-lhes as asas, e deixar que eles cresçam soltos, inda que seja ao relento
Que tenhamos a paciência das estrelas que sempre moraram no céu, para morarmos melhor aqui na terra.
Que não acreditemos mais em nada que o nosso coração não veja.
Que sejamos nós aqui o nosso próprio Deus e que nas alturas se elevem apenas: o Céu! a Lua! e as Estrelas!