segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A Vida é uma Festa! Quarta Fúria Festa! Canequinho!

Não tenho pressa
as pessoas
que tem pressa
passam muito rápido
pela vida
e a minha vontade
é de ter vida
Eterna


sábado, 17 de janeiro de 2009

Apocalipse Segundo Domingos de Oliveira com o Grupo FÚRIA

Estréia hoje no Teatro Laura Alvim, às 21 horas
"Apocalipse Segundo Domingos de Oliveira"
e o Grupo FÚRIA (fabrica de Teatro)
Teatro é Paixão! Paixão é Vida! e Vida é AMOR.
Não deixem de assistir essa Encantadora Comédia Filosófica
de AMOR de Domingos de Oliveira.
Assim fala a FIDELIDADE (meu personagem):
"Na medida em que os homens progredirem, na medida
em que puderem alcançar as estrelas, destruírem o planeta
ou salvá-lo... Quero dizer, na medida em que se aproximarem
de nós, os Deuses... Terão cada vez mais a necessidade de
inventarem algo maior que eles, e isto será o Amor fiel, certamente.
O amor então será eterno, um feito para outro, incondicional, e maior
que a morte..." de Domingos de Oliveira
"Apocalipse Segundo Domingos de Oliveira" e o Grupo FÚRIA

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A Eternidade do Amor

A Eternidade do Amor.

Talvez a morte mais difícil seja essa que você espera para morrer, quando a morte anuncia o fim de sua vida, devagar, cauteloso, dando-lhe esperanças de uma possível cura de uma possível volta de um momento de completa loucura e insanidade daquela que você acredita que a sua vida é para sempre.
A morte não é bela
A morte dói na alma, é contra a alma, é imoral a alma, é fora do alcance de qualquer ser humano mortal, se há algum deus, esse deus é a morte, implacável, cruel, enganoso, impossível, misteriosa, crédulo de nossa imensurável credibilidade na fé, é a fé, a morte é como o criador que mata a própria cria, filha bastarda, sem mãe nem pai, amigos, filhos, parentes, sem gente, é vazia, oca, sem nenhuma dimensão, direção, como o fim, é um fim:
A morte.
Que morte é essa que se apresenta lenta, tirando do outro, lentamente, sadicamente a sua vida, como se fosse ela a dona do mundo, o deus da vida, a única certeza acima do homem.
Que morte é essa que te levou assim, e por ser assim, eu fiquei aqui sem mim.
A vida lhe saindo aos poucos, fez de mim parte de você que se ia indo, e eu fui indo com você, precisando de você, acertando todos os meus erros com você, eliminando todas as frestas, poeiras, resíduos, reatando, revivendo, reconstruindo, refazendo nossas vidas e fazendo de nós um só, um pelo outro, um atrás do outro, um indo em direção ao outro, e eu nem percebi que quem ia era só você e não eu e você.
E fiquei aqui com saudades, dos seus lábios finos, frágeis, indo, sua mão entregue a minha, e qualquer gesto meu era um céu seu e meu, coçando suas costas, metendo-lhes as unhas como sempre você pediu, implorou por toda a sua vida inteira dentro da minha, e eu pensei que faria assim muito mais que fiz assim e nós dois na glória no orgasmo respirávamos fundo aliviados do mundo sem peso soltos de amos forrados abarrotados amontoados de vidas alegrias sorrisos precisos música paz amor demais para dar e fomos indo dando nos dando dando dando nos dando dando dando dando-nos
e agora:
continuo dando...
continuo conversando...
continuo amando...
continuo vivendo...
continuo coçando as costas:
de quem! onde! dá para ir até aí! como?
continuo!!!
Ah e essa saudades que não me deixa dormir.
Já não me lembro ter passado um dia na vida que não tivesse falado o seu nome, desde que o conheci nesse mundo mágico, inteiro, imenso, e foi lá em um canto dele que nos encontramos em meio a milhões trilhões e zilhões de estrelas, umas cadentes, outras cometas, outras satélites, outras planetas, vaga-lumes, jacarés, todos vendo e iluminando o nosso primeiro beijo, o nosso primeiro encontro alma e corpo e tudo gritava, corria, aparecia, escondia, saia, naquela imensa noite iluminada naquele meio do pantanal cheio de festa. Jacarés nos viram beijar, tuiuiús pressentiram o nosso primeiro olhar, peixes pularam quando meu corpo colou no seu e a grama amassou a terra entrando para o fundo dos mais fundos dos mundos onde a gente tudo recomeça:
Morri ali para sempre de amor com você:
Continuo.
Tão certo como a morte é a eternidade do amor por nós dois

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Foi-se Alfredinho... Para Onde!
8/I/2009 às 7:05 de uma manhã:
Explendorosamente Bela

Para onde!?
Se alguém souber:
Por - favor me dê o endereço,
quero continuar nossas conversas;
quando se parte assim...
se interrompem muitas conversas!

Fiquei Muda!

Com quem falo?
Com quem me explico?
Com quem troco
os sonhos de nossa vida compartilhada?

Fiquei Confusa!

Onde está que não lhe vejo?
Onde foi que não me deixou o endereço?
Onde vou que já não sei mais voltar:
pra que Casa?

Onde será a nossa casa?
a casa de nossa filha
uma vida compartilhada?
...a casa de todo mundo?
a Casa!???

Será que tudo é Passagem! Viagem!
Não temos uma casa?
Vida!? Morte!?
Quem está Vivo!? Quem está Morto!?
Em que Casa!

Será que alguma vida morre dentro da gente
quando alguém parte de viagem?
Você que já fez a sua passagem e partiu nessa viagem
Me manda uma carta, um sinal, uma luz, um aconchego, uma palavra

Eu estou aqui!!!
Muda! Confusa!
Em que casa!?
e
Morrendo de Saudades...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Coragem!

A Sorte é de quem possue Coragem.
Assim o Mal se transforma em Bem:
Coragem e Sorte
Nesse 2009!!!