sábado, 22 de outubro de 2011

Bomba Atônita (Música)



                   
            Não acredito em mais nada que o meu coração não diz   
            Que o Homem a Mulher possam viver como dois animais
            Ser feliz e se bastar.

  Um dia vai chegar em que o homem vai dizer que  mentiu
  Que viveu com medo traindo o seu Desejo
             Acreditando que a vida um dia ia ter um fim

Mas nada disso aconteceu
O mundo rola feito uma bola
E o homem ta tendo que se Unir
Pra desfazer tudo aquilo que fez

Tatarura a Guerra
Tatarura Miséria
Tatarura Poluição
Tatarura a Destruição
                  
PapaurápapauráPapaurápapaurá
Papaurápapaurá Papaurápapaurá

Esperei com Calma de Dragão
O Céu se Abrir na Imensidão
                       Agora Arde um Fogo Fato
Queimando dentro do meu Coração

Tenho Fome de Leão
Vontade Imensa de Doação
De transplantar cada Coração
E colocar dentro o que é Bom

Tatarura Amor
Tatarura Paixão
Tatarura Tesão
Tatarura a Compaixão

Olhai por nós famintos de destruição
Somos Crianças com muito pouco tempo de vida 
Não sabemos o que fazemos
Perdoai-nos
Peço ao sol que é tão antigo
                      
                       A Lua que existe a milhões de anos
A Terra que parece que sempre existiu
Que nos ensine a Amar
Como alguém que não tem  Medo da Morte
Só assim não tentaremos dominar
O Tempo o Sol o Mar a Terra e o Outro
E teremos a Calma que tanto nos falta
Faça-nos crer que somos Imortais
E que um dia teremos a Idade das Montanhas

Tatarura Amor
Tatarura Paixão
Tatarura Tesão
Tatarura a Compaixão

Haverá de nascer um dia o Sol para todos
Haverá de nascer um dia a Lua Cheia para todos
Verei descer pelas Estrelas Cadentes um brilho prata que invade o céu negro
Estarei perto do céu e implorarei a todos os Deuses presentes
Que não se esqueçam do homem e nos dê um pouco de Lua para iluminarmos a Alma
Para que ela não fique negra e acabe de vez com o pouco que nos resta de Terra.

Tatarura Amor
Tatarura Paixão
Tatarura Tesão
Tatarura a Compaixão
  

Um comentário:

Anônimo disse...

"Olhai por nós famintos de destruição
Somos Crianças com muito pouco tempo de vida
Não sabemos o que fazemos
Perdoai-nos".
Bel, querida ! Com esses versos que desconstroem o óbvio que, famintos de vida como deveria ser, é o que não somos. Gostei muito do poema "Bomba Atônita", falando do efêmero que a vida humana encerra. Ao que os filósofos chamam de finitude. Parabéns, Léa Madureira Lima